Wednesday, March 02, 2005

6º Capítulo

E o meu livro
Prolonga-se
A minha veia artística corre
Chama-se Idianalgo
Sim a minha veia também corre
Corre pelo rio
A minha privação
Segue pela mata
E o meu ser bombeador de sangue.

Sentido musical
Sem coração
Objectivo sem pensar
Colocar-se-á a privação
Acima do desejo
Ascetas privem-me de ensinamentos.

Claro que não
Só quero ser livre
Hoje veia musical
Porque será
Sou assim
Idianalgo.

Mas o sofrimento percorre
Sofrimento
Do fingimento fingido pelo fingidor
Ou seja
O fingimento do fingimento, fingido.

Sem querer plagiar obras alheias
Sinto-me fingidor
A minha cara é uma máscara
Sem dor
Nem amor.

Há uma revelação de alegria
Quero bem sentir
Mas não encontro
Fingidas são elas todas
Aquele ser maligno
Que confessa não valer nada
Quer é diversão
À custa de burricos
Seres masculinos.
Não é verdade?
Digam-me lá
Escrevam-me para
Rua dos sentimentos fingidos
Número treze
Rua da malapata.

Sabe bem
Viver não assim
Só querer.

Beber por ti
Cada vez gosto mais de álcool
É muito bom
Sim, sim, sim
Oh! Orgasmo atinge-me
Ai já me aborrece esta conversa de chacha.

Tenho de ir procurar o existencialismo
Como é possível
Preocuparem-se com isto.

Bom, eu vou estabelecer
A minha filosofia
Na qual eu acredito
Amanhã vos digo
Não leiam hoje ainda
Esperem e... esperem.

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